Eleições 2012


E as eleições para Prefeito e Vereadores 2012 estão aí.  Dia 7 de outubro todos os brasileiros e brasileiras estão obrigados a exercer o direito de votar.  O melhor seria exercitar plenamente o Direito de Votar, porém, espertamente, a legislação eleitoral criada pela Câmara de Deputados carrega na obrigação, pois se o cidadão não votar é necessário justificar, ou mesmo pagar multa. O fato de justificar o voto sublima o direito.  Isso precisaria acabar, pois a manutenção da obrigação de votar sustenta a manutenção de interesses escusos dos partidos políticos e a eleição de impostores e incapacitados para a gestão pública. 
E uma vez que se tem a obrigação de votar que, pelo menos, se faça isto da melhor maneira, com a devida responsabilidade. Quem se deixar dominar pela preguiça, ou desinteresse, em razão de tantos motivos – corrupção, impotência, incompetência, desencanto, e tantos outros – não poderia reclamar pela sorte no futuro.  Todos os motivos que sabotam a (boa) vontade do cidadão em querer o melhor para o conjunto da sociedade escoaria pelo ralo se negligenciada a micro atitude de votar bem.  A seleção dos melhores candidatos deveria utilizar a régua de conhecer o histórico de ações sociais, projetos propostos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), identificação com as aspirações das comunidades locais, sintonizados com as melhores práticas da gestão pública, ética e, obviamente, ficha limpa.   Com certeza tudo isso é bem sabido pela maioria dos eleitores, mas não atendido porque o exercício da cidadania exige energia e compromisso. Dá um trabalho danado exercitar cidadania!  
A gestão pública (administração) e o cidadão (intelecto) sofrem melhorias num lento processo de repetição e insistência. Situação equivalente a expansão (espontânea) das moléculas de um gás.  E assim, seguimos....
Votar é direito, não é obrigação. Bons votos!

Em  tempo: reeleger para o cargo majoritário, nesse caso, Prefeito, não seria de bom alvitre. A reeleição cria a oportunidade para a formação de castas consolidando informações privilegiadas no poder. O ditado popular "a ocasião faz, ou poderia fazer, o ladrão" espelharia bem essa situação. Caberia ao cidadão impedir isso, mesmo que o gestor público tenha mostrado competência e honestidade no primeiro mandato.  Para o poder legislativo a reeleição seria aceitável, mas dependeria do conduta do parlamentar. 

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