Descendo a Ladeira


O título - "descendo a ladeira" - de uma antiga música do grupo Novos Baianos - com muito bom humor foi bem lembrado e aplicado pela minha companheira ao se referir à emblemática data 16 de novembro 2013. Agora é cuidar, dar, curtir, continuar fazendo e deixar estar, inclusive um do outro, porque nada sabemos sobre a inclinação dessa ladeira. Ao longo dessa trajetória muitos capitais foram desenvolvidos e incrementados, mas o capital previdenciário inspira preocupação no contexto da realidade brasileira. Ainda muito por fazer para melhorar esse capital de maneira que a ladeira abaixo não mostre obstáculos difíceis, ou cause impacto para a presente qualidade de vida. Isso é decorrente da postura de pouco valor dado ao amanhã desde tenra idade. O radicalismo estava presente e fez bem em dadas situações da existência, mas de "vida curta", caso contrário seria expressão de burrice pura. A observação do pensador francês Michel de Montaigne representaria com fidelidade essa postura permeando toda uma trajetória de visão que se tinha do mundo ao longo da (minha) estrada...."o medo, o desejo e a esperança nos fazem pensar no futuro e nos tiram o sentido e a consideração do que é para nos iludirem com aquilo que será, isto é, quando já não estivermos vivos".  Mas o capitalismo cobra caro as visões apenas idealistas, pois "alguém precisa pagar o almoço". Assim, ainda não daria para afirmar como o poeta Pablo Neruda "Confesso que Vivi", mas sentir satisfação que o caminho percorrido até aqui tem sido gratificante. E vamos adiante....
  

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