Moldes da China: "eita cu de boiê"
Moldes na China não é para o "Moldes ABM", mas a triste realidade presente que leva muitas empresas brasileiras a comprar moldes, ferramentas e peças na China.
Em recente visita a uma grande empresa no Estado de São Paulo que utiliza a tecnologia de Conformação a Frio (estampagem) um Colaborador desta declinou a surpresa e impacto ao ver numa única ferramentaria na China 50 máquinas de eletroerosão operando juntas. Essa imagem é forte e poderia explicar "per si" porque esse país tem menores prazos e preços. E explica também porque uma empresa brasileira (ferramentaria) recebe os desenhos de moldes dessa empresa de estamparia e, para a grande surpresa de todos, mantém as próprias máquinas paradas e opta por produzir essas ferramentas de conformação na China. Surpresa realmente, não, pois a motivação é grana, grana e grana e facilidades como, menor prazo de entrega, por exemplo.
No Brasil, para construir moldes é preciso empreender esforços de venda, enquanto a China é procurada espontaneamente por muitos interessados em comprar...de todos os canto do mundo. Onde vamos parar com essa triste realidade chinesa? A grande massa crítica do segmento metalmecânico do Brasil - engenheiros, projetistas, ferramenteiros, etc...- pode se perder e precisar mudar de profissão: plantar café, cana, feijão, exercer apenas o comércio, exportar "commodities", etc...
Assim, continuamos a luta no "Moldes ABM" para reunir fabricantes, usuários e toda a cadeia de construção de moldes, matrizes e ferramentas para melhorar a produtividade deste setor, mas o Estado precisaria fazer a parte dele para tornar menos confusa a tributação, reduzir a carga de impostos, melhorar infraestrutura (portos, estradas, aeroportos), e criar mecanismos legais contra um Estado que exerce o capitalismo de Estado e não mede esforços para ocupar os espaços no mundo. Não se exigiria "proteção" para a indústria, mas ação de Estado planejada, bem coordenada com a sociedade para impedir que a indústria brasileira mingue.
Frente a isso, o matuto mineiro diria: "eita cu de boiê!". E acrescentaria o ex-presidente príncipe e filósofo FHC, "assim não dá, assim não pode".
Em recente visita a uma grande empresa no Estado de São Paulo que utiliza a tecnologia de Conformação a Frio (estampagem) um Colaborador desta declinou a surpresa e impacto ao ver numa única ferramentaria na China 50 máquinas de eletroerosão operando juntas. Essa imagem é forte e poderia explicar "per si" porque esse país tem menores prazos e preços. E explica também porque uma empresa brasileira (ferramentaria) recebe os desenhos de moldes dessa empresa de estamparia e, para a grande surpresa de todos, mantém as próprias máquinas paradas e opta por produzir essas ferramentas de conformação na China. Surpresa realmente, não, pois a motivação é grana, grana e grana e facilidades como, menor prazo de entrega, por exemplo.
No Brasil, para construir moldes é preciso empreender esforços de venda, enquanto a China é procurada espontaneamente por muitos interessados em comprar...de todos os canto do mundo. Onde vamos parar com essa triste realidade chinesa? A grande massa crítica do segmento metalmecânico do Brasil - engenheiros, projetistas, ferramenteiros, etc...- pode se perder e precisar mudar de profissão: plantar café, cana, feijão, exercer apenas o comércio, exportar "commodities", etc...
Assim, continuamos a luta no "Moldes ABM" para reunir fabricantes, usuários e toda a cadeia de construção de moldes, matrizes e ferramentas para melhorar a produtividade deste setor, mas o Estado precisaria fazer a parte dele para tornar menos confusa a tributação, reduzir a carga de impostos, melhorar infraestrutura (portos, estradas, aeroportos), e criar mecanismos legais contra um Estado que exerce o capitalismo de Estado e não mede esforços para ocupar os espaços no mundo. Não se exigiria "proteção" para a indústria, mas ação de Estado planejada, bem coordenada com a sociedade para impedir que a indústria brasileira mingue.
Frente a isso, o matuto mineiro diria: "eita cu de boiê!". E acrescentaria o ex-presidente príncipe e filósofo FHC, "assim não dá, assim não pode".
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