Efeito 3efes: Falha, Falência e Fatalidade

Efeito 3Fs: Falha, Falência e Fatalidade
Falha estaria associada a omissão, senão, erro, a um descuido, ou ao contexto geológico como fenda, lacuna, lasca. Falência relacionada com a condição comercial em que estaria confirmada a impossibilidade de se saldar débitos; e também fracasso, ruína, insucesso. Fatalidade, por sua vez, diz respeito ao destino inevitável, consequência desastrosa de algum acontecimento que não se teria domínio, ou negligencia; coincidência deplorável, infeliz, funesta, trágica.
O efeito "3efes" poderia ser aplicado nos componentes mecânicos, moldes, matrizes, construídos em ligas ferrosas (aços) e nestes casos, qual "efe" seria prevalecente? Nessa especial situação um, ou mais “efes”, poderia prevalecer, ou estar em maior evidência, destaque, conforme o contexto de fabricação e utilização. Falha em peças de ligas ferrosas estaria relacionada a uma utilização incorreta, com a falta de, ou incorreta, manutenção seja do componente, molde, ou matriz, ou de equipamentos. Falência poderia ser associada com um projeto mal concebido e desenvolvido que contribuiria para não se alcançar a máxima performance, ou desempenho. Fatalidade seria a combinação de falha para a seleção do aço, propriedades mecânicas incorretas, tratamentos térmicos, superficiais, etc...; e falência relacionada ao projeto, usinagem, utilização incorreta e manutenção que, a priori, se teria domínio de todas as etapas, mas submetidos, ou mesmo negligenciados, contribuiriam para incrementar a probabilidade de um evento de trágicas consequências.
Recentemente, uma empresa da área de entretenimento, parque de diversões, apresentou um evento trágico que resultou na morte do usuário do brinquedo e os usuários consultados em pesquisas realizadas pela mídia (rádio e TV) entenderam o evento como “fatalidade”. Um estupendo equívoco, pois esse evento é a somatória de falha, falência, ausência de procedimentos, ineficiente treinamento do funcionário que manipularia o equipamento, etc., nunca uma fatalidade. Tudo isso combinado leva o sujeito a ter uma falsa segurança do que faz, ou realiza, subestimando os riscos, pois "dá por sabido o que não saberia, ou não teria total conhecimento". A fatalidade é construída!
Um outro exemplo, agora em direção oposta, diz respeito ao comportamento farisaico, hipócrita, mentiroso do cidadão ou do agente público que posa de ético quando na realidade não o é. Nesse caso, citaria o senador já defenestrado e condenado por antecipação da opinião pública, Sr.Demóstenes Torres, partido DEM, que mantinha um discurso duro, firme, intransigente e corretissimo contra a corrupção e conduta não ética nas ações no Senado, mas fora da esfera pública mantinha estreita e suspeita relação com um famigerado bandido do jogo ilícito . E daí, onde estaria a relação com os “3efes”? Nesse caso, o cidadão, a sociedade civil tem grande responsabilidade, pois aqui é o “efe” de falha, de omissão, seja na seleção irresponsável dos representantes para as casas legislativas, seja quando se omite em exercitar política. No caso de não se importar com a política faz a alegria de bandidos e daqueles sem quaisquer compromissos com a causa pública.
Nós mesmos respondemos pelo “efe” de fatalidade!

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