Podres Poderes
Por absoluta falta de tempo não abro este blog para deixar impressões de fatos que chamam a atenção. E não era essa a proposta quando decidi abrir e manter. Enfim, espero melhorar a disciplina para fazer algo que também gosto que é escrever, mesmo que ninguém leia.
Nessa semana o ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, fez declarações provocativas do Poder Legislativo (nem tanto) para um grupo de estudantes de direito em Brasilia,DF. Provocativas porque retrataria "ipsis literis" a imagem que o povo brasileiro tem do Poder Legislativo: serviçal ao Poder Executivo e pouco produtivo quanto a produção de leis de iniciativa própria. O Poder Executivo usa e abusa do instrumento herdado da ditadura militar que é o Decreto Lei e o Poder Legislativo apenas referenda através de mecanismos do "é dando que se recebe" para manter a "governabilidade" como justificativa maior. E assim se repete "ad infinutum" um modorrento cotidiano.
O Presidente do STF emitiu comentários que todos os/as brasileiros/as conhecem e ratificariam, mas o ministro esquece de "olhar o próprio rabo" porque sentado no próprio. O Poder Judiciário, importantíssimo instrumento da democracia para produzir justiça, presta um dos piores serviços públicos no Brasil. O direito é mais amiúde utilizado para proteção de quem se esconde dele através de ardis os mais diversos do que aqueles que o buscam para exercitar a cidadania. As reações dos parlamentares às óbvias declarações do ministro STF confirmam o que o povo brasileiro sabe: os três poderes são podres e pouco servem.
O fortalecimento da consciência cidadã é movimento lento e gradual para promover mudanças substanciais no momento, mas eventos não imaginados poderiam fazer a "água bater na bunda" das elites dirigentes e alavancar as reformas para fortalecer essas instituições comprometidas com a "coisa pública", com a república.
Nessa semana o ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, fez declarações provocativas do Poder Legislativo (nem tanto) para um grupo de estudantes de direito em Brasilia,DF. Provocativas porque retrataria "ipsis literis" a imagem que o povo brasileiro tem do Poder Legislativo: serviçal ao Poder Executivo e pouco produtivo quanto a produção de leis de iniciativa própria. O Poder Executivo usa e abusa do instrumento herdado da ditadura militar que é o Decreto Lei e o Poder Legislativo apenas referenda através de mecanismos do "é dando que se recebe" para manter a "governabilidade" como justificativa maior. E assim se repete "ad infinutum" um modorrento cotidiano.
O Presidente do STF emitiu comentários que todos os/as brasileiros/as conhecem e ratificariam, mas o ministro esquece de "olhar o próprio rabo" porque sentado no próprio. O Poder Judiciário, importantíssimo instrumento da democracia para produzir justiça, presta um dos piores serviços públicos no Brasil. O direito é mais amiúde utilizado para proteção de quem se esconde dele através de ardis os mais diversos do que aqueles que o buscam para exercitar a cidadania. As reações dos parlamentares às óbvias declarações do ministro STF confirmam o que o povo brasileiro sabe: os três poderes são podres e pouco servem.
O fortalecimento da consciência cidadã é movimento lento e gradual para promover mudanças substanciais no momento, mas eventos não imaginados poderiam fazer a "água bater na bunda" das elites dirigentes e alavancar as reformas para fortalecer essas instituições comprometidas com a "coisa pública", com a república.
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