Brasil, sexta economia. Orgulho em ser brasileiro?
Tá difícil “bater no peito” que se tem orgulho em ser brasileiro num Brasil onde são mantidas as disparidades sociais e florescem a corrupção, desperdícios e privilégios. Por exemplo, servidores públicos do Poder Judiciário prestam um dos piores serviços públicos - em contraposição aos serviços de saúde que realizam “milagres” (anônimos heróis) apesar do insensível Estado - e não tem pejo na defesa de privilégios indecentes, a priori, inconstitucionais frente ao conceito “todos são iguais” da Carta Magna – férias 60 dias, aposentadoria salário integral e quando pegos com a “boca na botija” são punidos com a aposentadoria e manutenção do salário integral. Políticos de todas as esferas (municipal, estadual e federal) se organizam em torno dos ministérios como se estes fossem “capitanias hereditárias” para sorver o máximo de benefícios, ou quando não apenas se locupletam com superfaturamentos de obras e, ou, desvios de verbas públicas até de merendas. Cadê o interesse público? A elite dirigente é pouco sensível ao drama social e pouco se interessa pela sorte de milhões de brasileiros e, inclusive, conta com a celeridade do Poder Judiciário para ações de interesse desta como bem mostrada a recente desocupação de uma área residencial ocupada há oito (8) anos na cidade de São José dos Campos, SP, que se chama “Pinheirinho”. A “vontade política” se mostra célere para produzir ações na defesa dos interesses das elites econômicas e “lerda” quando se trata dos interesses do cidadão de “menor expressão econômica”. O programa de transferência de renda denominada “bolsa família” é migalha frente ao que recebe e acumula os grandes investidores. Aqui se manifesta o perverso efeito “São Matheus”(*).
O Estado é firme, implacável, na cobrança de impostos e manutenção de uma política injusta de tributação e, em contrapartida, pouco, ou quase nada, devolve ao cidadão em serviços como educação, saúde, transporte e cultura. O cidadão precisa se mobilizar cada vez mais para fazer consolidar e avançar direitos. Tudo deve ser alcançado com muita luta!
Por isso que vejo como propaganda enganosa a imagem que o Brasil passa para o exterior de pais emergente e forte para consolidar uma grande força econômica. Uma economia que cresce apenas no consumo, crédito, “commodities” (exportação de produtos primários) e pouco investimento em educação, inovação tecnológica, cultura e fortalecimento da cidadania sinaliza que é fumaça estar na condição de sexta economia (à frente de Itália e Inglaterra). Por isso tudo não dá para se orgulhar em ser brasileiro neste momento. Ainda há muito para se fazer, inclusive até uma possível “Primavera Latina” para fazer balançar essa “superestrutura” que sustentaria o “status quo”. Por que não?
(*) Matheus, antes de se tornar apostolo de Cristo era coletor de impostos do império romano na palestina. E manifestou (tá na Biblia): “aos que muito tem, mais lhes será dado; aos que pouco tem, mais lhes será tomado”.
O Estado é firme, implacável, na cobrança de impostos e manutenção de uma política injusta de tributação e, em contrapartida, pouco, ou quase nada, devolve ao cidadão em serviços como educação, saúde, transporte e cultura. O cidadão precisa se mobilizar cada vez mais para fazer consolidar e avançar direitos. Tudo deve ser alcançado com muita luta!
Por isso que vejo como propaganda enganosa a imagem que o Brasil passa para o exterior de pais emergente e forte para consolidar uma grande força econômica. Uma economia que cresce apenas no consumo, crédito, “commodities” (exportação de produtos primários) e pouco investimento em educação, inovação tecnológica, cultura e fortalecimento da cidadania sinaliza que é fumaça estar na condição de sexta economia (à frente de Itália e Inglaterra). Por isso tudo não dá para se orgulhar em ser brasileiro neste momento. Ainda há muito para se fazer, inclusive até uma possível “Primavera Latina” para fazer balançar essa “superestrutura” que sustentaria o “status quo”. Por que não?
(*) Matheus, antes de se tornar apostolo de Cristo era coletor de impostos do império romano na palestina. E manifestou (tá na Biblia): “aos que muito tem, mais lhes será dado; aos que pouco tem, mais lhes será tomado”.
...somos realmente uma aldeia global...tudo sempre igual...para onde fugir ou refugiar ?
ResponderExcluirSe pudesse escolher, Austrália, ou Canadá
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