Comissão da Verdade e a covarde Forças Armadas
Assisti a reportagem de jornalista Miriam Leitão, Globo News, nesta segunda, 1, março 2012, para o caro assunto "Comissão da Verdade" a essa instituição Forças Armadas. Sou uma testemunha da história para a tentativa frustrada dessa instituição mantida pela sociedade na busca de transformar o Brasil num grande quartel. Não seria plausível justificar essa tentativa apenas em razão do embate Leste-Oeste (capitalismo versus comunismo) que levou de roldão vários países pelo mundo influenciados, ou mesmo forçados, principalmente, pelo grande "patrão" EUA, causando tantas desgraças e ainda causam por outros motivos nos dias atuais.
Como testemunha não posso esquecer o ambiente de temor, terror, que pairava no ar no período 64-77 se alguém tentasse manifestar opinião que pudesse ser diferente da do Estado. Estado de Terror mantido pelos militares, parte da elite econômica e agentes públicos que também enxergavam neste "status" oportunidade para se obter vantagens, não prestar contas à sociedade e se locupletar nas burras do Estado. Alguns considerariam que nessa época não havia corrupção, porém como saber se a democracia estava com os "olhos vendados"?
A "Comissão da Verdade" é uma grata novidade do e no Estado. Pela primeira vez parece que teremos agentes públicos intrépidos e dispostos a encontrar as respostas que os "valentes" militares mostraram, e ainda mostram (vide repressão aos petroleiros trabalhadores quando FHC era presidente) apenas na repressão aos fracos. Basta ver a história dessa instituição desde a guerra da tríplice aliança, ou mesmo um pouco antes até os populares seguidores de Antonio Conselheiro, contidos somente depois de quatro (4) expedições militares. As Forças Armadas derrubaram o governo eleito em 1961, fecharam o Congresso, calaram a imprensa, e tentaram fazer valer esse estúpido e equivocado dístico positivista "Ordem e Progresso" a "ferro e fogo", isto é, prendendo e matando. Era proibido pensar, pois atentava à segurança do Estado. O educador Paulo Freire foi expulso do Brasil por um coronel que não hesitou em declarar "ignorante" no passaporte. Quando a história mais tarde, e agora fácil reconhecer os equívocos, mostra o desastre que cometeram em nome do Estado estes não aceitam nem mesmo prestar o dever de esclarecer para quem paga os impostos e sustentam essa instituição militar. Reconciliação honesta e sincera não passa pela cabeça dos membros dessa instituição, pelo contrário, escondem-se dócil e covardemente na Lei da Anistia para não permitir sequer que algumas poucas famílias enterrem os seus mortos. Mortos pelo Estado e de maneira covarde. Deve ser difícil mesmo manter a cabeça tranquila. Contam com o tempo para espantar os fantasmas rondando a cabeça de muitos.
No combate da equivocada esquerda brasileira que comprou a idéia de Guevara e alguns teóricos franceses de que seria possível construir o "homem novo" com revolta armada, o Estado, provido de todos os recursos legais para fazer esse combate optou pelo terror. Era a solução fácil, sem delongas, conforme vários relatos de poucos sobreviventes, inclusive a Presidenta Dilma. Brasileiros como Rubens Paiva, Herzog e dezenas de brasileiros não tiveram a mesma sorte (sobreviver) e aterrorizam essa covarde instituição Foras Armadas que tenta de todas as maneiras exercitar os poucos neurônios do cérebro para justificar o injustificável. Mas não é fácil, pois a História não permitirá!
Espero sinceramente que a Comissão da Verdade chegue a alguma verdade, mesmo relativa, para, pelo menos, se enterrar esses bravos brasileiros que ousaram defender um "sonho" (mesmo equivocado) e entristecem muitas famílias. A esses bravos brasileiros toda a minha solidariedade é pouca para agradecer.
Forças Armadas, desarmem-se para obter o respeito do povo brasileiro.
Democracia e Diversidade!
Como testemunha não posso esquecer o ambiente de temor, terror, que pairava no ar no período 64-77 se alguém tentasse manifestar opinião que pudesse ser diferente da do Estado. Estado de Terror mantido pelos militares, parte da elite econômica e agentes públicos que também enxergavam neste "status" oportunidade para se obter vantagens, não prestar contas à sociedade e se locupletar nas burras do Estado. Alguns considerariam que nessa época não havia corrupção, porém como saber se a democracia estava com os "olhos vendados"?
A "Comissão da Verdade" é uma grata novidade do e no Estado. Pela primeira vez parece que teremos agentes públicos intrépidos e dispostos a encontrar as respostas que os "valentes" militares mostraram, e ainda mostram (vide repressão aos petroleiros trabalhadores quando FHC era presidente) apenas na repressão aos fracos. Basta ver a história dessa instituição desde a guerra da tríplice aliança, ou mesmo um pouco antes até os populares seguidores de Antonio Conselheiro, contidos somente depois de quatro (4) expedições militares. As Forças Armadas derrubaram o governo eleito em 1961, fecharam o Congresso, calaram a imprensa, e tentaram fazer valer esse estúpido e equivocado dístico positivista "Ordem e Progresso" a "ferro e fogo", isto é, prendendo e matando. Era proibido pensar, pois atentava à segurança do Estado. O educador Paulo Freire foi expulso do Brasil por um coronel que não hesitou em declarar "ignorante" no passaporte. Quando a história mais tarde, e agora fácil reconhecer os equívocos, mostra o desastre que cometeram em nome do Estado estes não aceitam nem mesmo prestar o dever de esclarecer para quem paga os impostos e sustentam essa instituição militar. Reconciliação honesta e sincera não passa pela cabeça dos membros dessa instituição, pelo contrário, escondem-se dócil e covardemente na Lei da Anistia para não permitir sequer que algumas poucas famílias enterrem os seus mortos. Mortos pelo Estado e de maneira covarde. Deve ser difícil mesmo manter a cabeça tranquila. Contam com o tempo para espantar os fantasmas rondando a cabeça de muitos.
No combate da equivocada esquerda brasileira que comprou a idéia de Guevara e alguns teóricos franceses de que seria possível construir o "homem novo" com revolta armada, o Estado, provido de todos os recursos legais para fazer esse combate optou pelo terror. Era a solução fácil, sem delongas, conforme vários relatos de poucos sobreviventes, inclusive a Presidenta Dilma. Brasileiros como Rubens Paiva, Herzog e dezenas de brasileiros não tiveram a mesma sorte (sobreviver) e aterrorizam essa covarde instituição Foras Armadas que tenta de todas as maneiras exercitar os poucos neurônios do cérebro para justificar o injustificável. Mas não é fácil, pois a História não permitirá!
Espero sinceramente que a Comissão da Verdade chegue a alguma verdade, mesmo relativa, para, pelo menos, se enterrar esses bravos brasileiros que ousaram defender um "sonho" (mesmo equivocado) e entristecem muitas famílias. A esses bravos brasileiros toda a minha solidariedade é pouca para agradecer.
Forças Armadas, desarmem-se para obter o respeito do povo brasileiro.
Democracia e Diversidade!
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