Dracena, 8 de dezembro de 2012
Hoje, 8 de dezembro de 2012, Dracena, localizada na região Centro Oeste do Estado de São Paulo, próxima do rio Paraná, faz 67 anos. Também nesse mês de dezembro faz 43 anos que junto com amigo e colega de escola desde o nível primário - "Kito" - tomamos o trem - isto mesmo, da destruída e já inexistente, Ferrovia Paulista SP - que ligava as cidades de Panorama, SP, às margens do rio Paraná, e São Paulo, rumo à capital numa longa viagem que durava em torno de 14 horas quando sem percalços pelo caminho.
Nosso objetivo, aos 17 anos, era dar novos rumos às nossas vidas que somente as grandes cidades permitiam proporcionar. Eram tempos de intensa migração da população rural, da população de pequenas cidades, para os grandes centros urbanos, principalmente aqueles em torno da pujante indústria brasileira ávida por formar um exercito de mão de obra e reserva. Kito e eu, como milhares de brasileiros e brasileiras, enxergávamos que o desenvolvimento intelectual e profissional somente poderiam ser desenvolvidos nos grandes centros urbanos. Dracena tinha limites estreitos para acolher os nossos sonhos de horizontes ilimitados. A imagem do trem partindo da estação Dracena com Kito e eu pendurados na janela despedindo da família está indelevelmente registrada na memória. Sabíamos, conscientes, ou não, que uma gigantesca e magnífica página em branco se abria para escrevermos a "nossa história" dependendo exclusivamente dos próprios esforços. Páginas que continuam sendo preenchidas fora de Dracena por exigências de uma realidade independente da vontade. E assim é .....
Parabéns povo dracenense que mantém a cidade pujante e viva. Parabéns Dracena!
Nosso objetivo, aos 17 anos, era dar novos rumos às nossas vidas que somente as grandes cidades permitiam proporcionar. Eram tempos de intensa migração da população rural, da população de pequenas cidades, para os grandes centros urbanos, principalmente aqueles em torno da pujante indústria brasileira ávida por formar um exercito de mão de obra e reserva. Kito e eu, como milhares de brasileiros e brasileiras, enxergávamos que o desenvolvimento intelectual e profissional somente poderiam ser desenvolvidos nos grandes centros urbanos. Dracena tinha limites estreitos para acolher os nossos sonhos de horizontes ilimitados. A imagem do trem partindo da estação Dracena com Kito e eu pendurados na janela despedindo da família está indelevelmente registrada na memória. Sabíamos, conscientes, ou não, que uma gigantesca e magnífica página em branco se abria para escrevermos a "nossa história" dependendo exclusivamente dos próprios esforços. Páginas que continuam sendo preenchidas fora de Dracena por exigências de uma realidade independente da vontade. E assim é .....
Parabéns povo dracenense que mantém a cidade pujante e viva. Parabéns Dracena!
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